LUGARES DE INTERESE
Catedral de Santa Maria: A atual catedral de Lugo é a segunda maior da Galiza, depois da de Santiago de Compostela. Começou a ser construída no ano de 1129, e conserva da obra românica original os braços do transepto, as três naves com o seu trifório e a bela porta Norte. Mais tarde, os três absides primitivos foram substituídos por cinco de estilo gótico e com deambulatório. No século XVIII juntou-se uma esplêndida capela barroca: a da Virgem dos Olhos Grandes, obra de Fernando de Casas, arquiteto também da fachada do Obradório da Catedral de Santiago. A fachada é neoclássica. São também notáveis o altar maior neoclássico, com a exposição permanente do Santíssimo Sacramento, a cantaria do coro - feita por Francisco de Moure no início do século XVII -, e o claustro, também de Fernando de Casas, do início do século XVIII.
Caminho Primitivo: Considerada a primeira rota de peregrinação a Santiago de Compostela, em 2015 foi reconhecida pela Unesco como Património da Humanidade. A maior parte do trajeto decorre por caminhos de calçadas romanas.
Centro Histórico: O centro antigo da cidade está repleto de vestígios arqueológicos relacionados com a cidade romana (piscina romana, aqueduto romano, plaza de Santa María, plaza do Campo e barrio del Miño, Pazo de la Diputación, plaza Pío XII, plaza Maior, calle de la Reina, Progreso, San Marcos, casa del Ayuntamiento, Campo Castelo)
Igreja de San Froilán: Padrão de Lugo, é uma obra barroca, assim como a capela de San Roque.
Igreja de San Pedro: Além da igreja, das edificações do convento conservam-se a cozinha, o refeitório e o claustro, atualmente integrado no Museu Provincial. Foi declarado Monumento Histórico Artístico em 1931.
Igreja de Santo Domingo: Excelente do gótico mendigo, vinculada outrora ao convento dos dominicanos, hoje monjas de clausura.
Parque de Rosalía de Castro: Dedicado à poetisa galega.
Termas romanas: Ruínas do antigo balneário romano situado na margem do rio Minho, perto da ponte romana. Declaradas Monumento Histórico-Artístico em 1931, hoje fazem parte das instalações do Hotel Balneário de Lugo
Janelas arqueológicas: Piscina romana de Santa Maria, ruínas do aqueduto de San Marcos, mosaicos no Doutor Castro ou muros as de um edifício debaixo de Santo Domingo.
O Vello Cárcere: Projetado pelo arquiteto Nemesio Cobreros no ano de 1878, transforma-se no segundo modelo de prisão do estado e no primeiro pertencente à ordem panótica. Hoje está reconvertida num dos centros de referência cultural e turística da cidade.
Via XIX e Ponte Romana: A via XIX do Itinerário de Antonino, construída no início do século I da nossa era, que unia Lvcvs Avgvsti com Bracara Augusta, inicia o seu curso na Porta Miñá e segue em contínua descida até à ponte sobre o Rio Minho, por um trajeto fossilizado no velho caminho de Rego dos Hortos. Para cruzar o rio, os romanos construíram uma grande ponte de granito, da qual se conservam partes da fábrica original romana.
MUSEUS
Casa dos Mosaicos: musealização in situ das ruínas de uma grande domus romana.
Centro Arqueológico de San Roque: musealização in situ das ruínas de uma necrópole romana.
Centro de Interpretação da Muralha: com restos arqueológicos e instalação audiovisual. Anexo ao Centro Municipal de Turismo, na Plaza do Campo.
Museu Diocesano: no trifório da Catedral, com arte religiosa e importantes ruínas arqueológicas como o Crismón de Quiroga ou os relevos visigóticos das Saamasas.
Museu interativo da História de Lugo (MIJL): criado recentemente, num edifício vanguardista no Parque de la Milagrosa.
Museu Provincial de Lugo: rico em restos epigráficos e escultóricos romanos, e com uma importantíssima coleção de ourivesaria pré-romana, da Idade do Bronze, e da Cultura dos Castros. Situado na Plaza de la Soledad.
Museu Universitário A Domus del Mitreo: musealização in situ das ruínas de uma casa romana com um notabilíssimo templo de Mitra.
Sala de exposições Porta Miñá: com ruínas arqueológicas do Lugo romano, junto à Porta Miñá, a mais bem conservada da muralha.
ROTAS
As ribeiras altas, Miño Arriba: 11 km, ida e volta, pelas duas ribeiras do rio represado por várias represas ou pesqueiras com notável presença de prados e pastagens sempre verdes.
Paseo del Rato: Caminhada de 4 km, ao lado da cidade, desde a ponte dos caminhos de ferro à confluência com o Minho por caminhos ajardinados entre carvalhos.
Minho Aberto Rio Abaixo: 3 km ao lado do rio largo e pacífico, desde as agarras romanas até à foz do Rato onde se podem ver interessantes represas ou antigas pesqueiras.
O velho Lugo Agrário: rota circular de 5 km com saída desde o templo romano de Bóveda, passando pela igreja românica de Bacurín.
O rio dos moinhos: 4 km pelas ribeiras do último troço do rio Mera, entre carvalhos e bosques mistos com moinhos e pequenas represas.
CERCA DE LUGO
Castro de Viladonga: espetaculares ruínas de uma aldeia fortificada da cultura dos castros, que dominava a Galiza antes da conquista romana e que continuou a florescer ainda durante vários séculos. Com um excelente museu temático.
Templo romano de Santa Eulália de Bóveda: pequeno recinto com uma piscina central, relacionado com o culto às águas. Trata-se de um monumento com escassíssimos paralelos no território do Império. Enterrado durante séculos, foi descoberto em 1926, e conserva ricas pinturas murais tardo-romanas na abóbada.
Rio Minho: junto a Lugo, e seus afluentes o Rato e o Mera, definem um território imediato à cidade com esplêndidas paisagens agrárias, abundante em carvalhais e bosques (bosques mistos de árvores caducas).